Planos de última hora - Recital Jill Lawson

Noite de sexta feira, a usufruir do merecido descanso, espreitava as agendas culturais da zona, sem procurar nada de específico. Há algumas horas tinha referido que, por milagre não tínhamos nada marcado para o fim de semana, das inumeras atividades que este pessoal costuma ter e cuja mãe-Uber é sempre envolvida...
Havia a hipótese de darmos um pulinho à feira de Abrantes (sem grande entusiasmo da minha parte, confesso), mas mais nada.
Senão quando das muitas atividades em Tomar e Ferreira do Zêzere, há uma que se destaca:
Conhecemos esta pianista numa masterclass que o mais novo participou e das melhores que já fez.
Ora, partilhei com a restante família e lá fomos no outro dia marcar presença no recital da Jill Lawson.
Como desconfiei, não desiludiu.
Sala quase meia, muitos ouvintes estrangeiros, muito poucos jovens... quase nenhuns. Num concerto de uma pianista de renome, gratuito e a horas decentes.
Talvez se fosse numa qualquer grande cidade, a sala estivesse cheia, mesmo com entradas bem págas.
Porque será? Estilo musical? Falta de divulgação? Apatia, falta de interesse e curiosidade? Desertificação humana?
Não sei. Mas gostava que se reverte-se. Não que goste de salas a abarrotar, nada disso! Mas porque é o contacto com a arte (seja ela de que tipo for) que nos possibilita conhecer emoções que não aparecerão noutras situações. E assim também nos conseguimos conhecer melhor a nós próprios.
Bons espetáculos!!

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