Associativismo

As Associações ditas culturais ou colectividades, como vulgarmente são designadas, nasceram em Portugal por volta dos anos 40 do século XIX, agregadas a identidades como o bairro, a vila, a região e a actividades de preservação e exaltação das tradições.
Com as associações surgiu o conceito de cidadão interessado na gestão da comunidade, com o exercício de uma cidadania activa, participativa e organizada.
Segundo Boaventura Sousa Santos, as associações são fundamentais para a comunidade, onde funções como a prestação de serviços de representatividade, de solidariedade e beneficência, de formação e educação, de cultura e desporto, entre outros, com propósito claro de promoção da qualidade de vida das pessoas.
A maior parte destas associações actua fora da esfera laboral e, a par com a administração local e regional, têm um papel decisivo na organização das sociedades democráticas.
Por um lado permitem que indivíduos ou grupos possam adquirir ou reforçar opiniões informadas, tomar iniciativas, influenciar a mudança. Por outro lado, aqueles que operam a partir de posições com poder, podem-lhes delegar algum desse poder, autoridade e influência, encetando negociações com outros agentes e mudando as respectivas atitudes.
No meio rural o associativismo é visto como uma ferramenta de maior importância, devido à dinâmica que pode incrementar, sendo um forte potencial mobilizador e reivindicativo dos interesses destes locais.
Em Martinchel, a Associação Cultural Os Amigos de Martinchel (ACLAMA), foi criada em 1986. Teve um período sem actividade, mas já há alguns anos que retomou funções e desde então empenha-se, a par com outras entidades da freguesia, na divulgação da Terra, das suas tradições e costumes, no apoio ao desporto e actividades culturais, entre outras acções que permitem a melhoria qualidade de vida de quem cá vive.
Com este artigo, baseado essencialmente em estudos científicos, pretendo alertar para a importância que foi, que é e que será, a ACLAMA na nossa freguesia, em conjunto e cooperação com as outras entidades, Igreja, Associação de Caça e Pesca, Junta de Freguesia, Câmara Municipal e todas as entidades particulares que prestam serviços em Martinchel.
Mais do que espaços, mais do que locais bem arranjados para a prática de desportos e actividades culturais, interessa ter pessoas, ter pessoas interessadas, dinâmicas, empenhadas, para sermos um comunidade feliz e unida.
Lembro, na minha adolescência as fracas condições e recursos existentes na freguesia, mas também lembro a força de vontade de todos. O campo da bola (recentemente baptizado por Campo de Jogos de S. Sebastião) cheio todos os fins-de-semana com raparigas e rapazes, os balneários improvisados nas casas de banho públicas e depois numa garagem, o rancho a ensaiar onde houvesse espaço (campo de jogos, salão, sede, garagem do Sr. Martinho,…), as marchas populares, as festas, os concursos de pesca, entre outras actividades, tanta coisa se fazia em condições menos boas, com o empenho, força de vontade e dinamismo das pessoas, da população, dos jovens e dos mais velhos.
Actualmente, a freguesia tem melhores condições mas menos ânimo…. Porquê?
Que volte o fervor, a alegria, a criatividade e o entusiasmo. Que se vá embora a apatia, o dizer mal, o querer emperrar, o negativismo.
As Associações ditas culturais ou colectividades, como vulgarmente são designadas, nasceram em Portugal por volta dos anos 40 do século XIX, agregadas a identidades como o bairro, a vila, a região e a actividades de preservação e exaltação das tradições.
Com as associações surgiu o conceito de cidadão interessado na gestão da comunidade, com o exercício de uma cidadania activa, participativa e organizada.
Segundo Boaventura Sousa Santos, as associações são fundamentais para a comunidade, onde funções como a prestação de serviços de representatividade, de solidariedade e beneficência, de formação e educação, de cultura e desporto, entre outros, com propósito claro de promoção da qualidade de vida das pessoas.
A maior parte destas associações actua fora da esfera laboral e, a par com a administração local e regional, têm um papel decisivo na organização das sociedades democráticas.
Por um lado permitem que indivíduos ou grupos possam adquirir ou reforçar opiniões informadas, tomar iniciativas, influenciar a mudança. Por outro lado, aqueles que operam a partir de posições com poder, podem-lhes delegar algum desse poder, autoridade e influência, encetando negociações com outros agentes e mudando as respectivas atitudes.
No meio rural o associativismo é visto como uma ferramenta de maior importância, devido à dinâmica que pode incrementar, sendo um forte potencial mobilizador e reivindicativo dos interesses destes locais.
Em Martinchel, a Associação Cultural Os Amigos de Martinchel (ACLAMA), foi criada em 1986. Teve um período sem actividade, mas já há alguns anos que retomou funções e desde então empenha-se, a par com outras entidades da freguesia, na divulgação da Terra, das suas tradições e costumes, no apoio ao desporto e actividades culturais, entre outras acções que permitem a melhoria qualidade de vida de quem cá vive.
Com este artigo, baseado essencialmente em estudos científicos, pretendo alertar para a importância que foi, que é e que será, a ACLAMA na nossa freguesia, em conjunto e cooperação com as outras entidades, Igreja, Associação de Caça e Pesca, Junta de Freguesia, Câmara Municipal e todas as entidades particulares que prestam serviços em Martinchel.
Mais do que espaços, mais do que locais bem arranjados para a prática de desportos e actividades culturais, interessa ter pessoas, ter pessoas interessadas, dinâmicas, empenhadas, para sermos um comunidade feliz e unida.
Lembro, na minha adolescência as fracas condições e recursos existentes na freguesia, mas também lembro a força de vontade de todos. O campo da bola (recentemente baptizado por Campo de Jogos de S. Sebastião) cheio todos os fins-de-semana com raparigas e rapazes, os balneários improvisados nas casas de banho públicas e depois numa garagem, o rancho a ensaiar onde houvesse espaço (campo de jogos, salão, sede, garagem do Sr. Martinho,…), as marchas populares, as festas, os concursos de pesca, entre outras actividades, tanta coisa se fazia em condições menos boas, com o empenho, força de vontade e dinamismo das pessoas, da população, dos jovens e dos mais velhos.
Actualmente, a freguesia tem melhores condições mas menos ânimo…. Porquê?
Que volte o fervor, a alegria, a criatividade e o entusiasmo. Que se vá embora a apatia, o dizer mal, o querer emperrar, o negativismo.

Fontes consultadas:
Henriques, Mª Adosinda (2001) Uma Alternativa Associativa para o Desenvolvimento Rural. 1º Congresso de Estudos Rurais – Sociedade, Conhecimento e Política.
Santos, Boaventura Sousa (1990) O Estado e a Sociedade em Portugal, Afrontamento: Porto
Viegas, José manuel Leite (1986) Associativismos e Dinâmica Cultural. Sociologia Problemas e Práticas, nº1

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