Um dia em família, um primo mais velho viu os pequenos a ler e percebeu que dedicavam algum tempo a esse gosto. Não comentou nada sobre isso, falámos sobre coisas banais, mas sem entrar no campo da leitura.
Chamou os pequenos e explicou-lhes que aquele tinha sido o livro que mais gostara quando tinha a idade deles, que lhe tinha sido oferecido por uma professora e até tinha uma dedicatória. Trazia-o pois gostava que o lessem.
Foi um gesto tão bonito. Nem sei como descrever o que senti quando ouvi aquela conversa.
Perceber que um livro só tem de facto sentido se for lido, se for mexido, se mexer na cabeça de alguém...
Não é um livro pequeno, tem quase 400 páginas de letras pequenas, mas nem isso deteve o mais novo para ser o primeiro a lê-lo.
Gostou tanto, que o usou para uma apresentação na escola.
É um livro de histórias, que exercita o imaginário, escrito por uma escritora Sueca, que venceu o prémio Nobel da literatura em 1909 (foi mesmo a primeira mulher que recebeu este galardão).
A história foi adaptada a desenhos animados. Ainda me lembro de ver alguns episódios...
Mas não há nada como criarmos os nossos cenários, lendo.
Ao ler o teu post, lembrei-me que também eu li esse livro . Os bons livros são intemporairs e passam de geração em geração.
ResponderEliminarUma das minhas citações preferidas:
“Cada livro, cada volume que vês, tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram e viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro muda de mãos, cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas, o seu espírito cresce e torna-se forte."
Carlos Ruis Zafón
Beijinhos e continuação de boas leituras
Ainda não o li, mas vai ser o próximo. Lembro-me dos desenhos animados :)
EliminarBeijinhos